Pinturas Rupestre

A área localizada no alto da Serra do Cabral, na vertente voltada para o Rio das Velhas, conhecida como Lapa do Chapéu, apresenta incontáveis nascentes de riachos. A fauna e a flora são típicas de campos rupestres, com algumas espécies endêmicas, sendo muitas ainda não catalogadas. Muitos riachos que nascem nesta Serra correm para afluentes do Rio das Velhas ou do Rio Jequitaí, que são afluentes do Rio São Francisco. Possui inúmeras formações cársticas (cavernas e "lapinhas"), dada a razoável quantidade de calcário na região. Na Serra do Cabral viveram povos indígenas nômades até aproximadamente 350 anos atrás, o que caracteriza a importância arqueológica e histórica local. Eram conhecidos como Cabralinos e deixaram muitas pinturas rupestres espalhadas por toda a Serra. Sua importância se deve ao fato de ser ponto de referência entre viajantes do período colonial e ao longo do século XX, a caminho da Região das Minas, como também pela literatura, retratada por Guimarães Rosa. Principais sítios arqueológicos são: · Boqueirão do Cara Fechada; · Boqueirão do Inferno. · Cabeceira do Guará I, II, III; · Cabeceira do Manda-Puça; · Lapa da Onça; · Lapa de Santo Antônio; · Lapa do Chapéu; · Lapa do Marimbondo;