Foto: André Moises de Oliveira
Apenas 121 km da capital mineira, situada no Centro Oeste de Minas Gerais, Onça de Pitangui exibe ainda construções centenárias provenientes do povoamento iniciado pelos bandeirantes vindos de São Paulo, que usavam a famosa bandeira de Piratininga em 1709. Tais bandeirantes, chefiados por Bartolomeu Bueno acamparam pela primeira vez em um “lugar alto”, 2Km ao norte da atual sede municipal, o qual chamaram “Onça Acima”.Essa denominação se deu pelo fato de ter sido encontrada uma pepita de ouro de uma “onça” de peso (32 gramas), no referido lugar, sendo fonte de inspiração para o nome do município.
Em 1752 foi fundada a Capela de Sant’Ana, cercada de muros de pedras, que além de templo religioso, era usada também como cemitério. Os sepultamentos eram feitos na área que circundava a igreja, sendo as pessoas de maior posição social sepultadas no interior da igreja, tábuas do assoalho eram arrancadas, as pessoas sepultadas e os parentes marcavam o local com pregos de metal amarelo. Essas marcas indicavam os nomes, datas de nascimento e morte, dos sepultados. Até 1850 a Capela de Sant’Ana foi filial do Município de Pitangui quando o arraial foi elevado a Freguesia, recebendo então seu primeiro vigário, o padre Fernando Xavier de Souza Machado, que regeu a paróquia até o ano de 1886.
Dentre outras tantas conservações históricas, está a Capela de Santa Cruz, fundada em 1856, ponto turístico e patrimônio cultural do município. Com menos de 4.000 (quatro mil) habitantes, e em seus 247 km² cercado por uma extensa área rural. Onça de Pitangui não é apenas uma forte expressão religiosa, é também uma ativa economia rural, sendo de grande importância para o setor hortifrutigranjeiro, bem como expressivo produtor de gado leiteiro e de corte.